Estar em casa 3 semanas com um pé partido tem a sua parte positiva: não fazer nenhum e ver filmes. Muitos.
Taking Woodstock: Uma abordagem inteligente, histórica e muitíssimo bem humorada ao festival que marcou a geração hippie.
Apreciação: **** Para ver em qualquer ocasião, com pipocas.
O homem que matava cabras com o olhar: Um filme absolutamente alucinado, onde a comédia alterna com a estupidez pura.
Apreciação: ** Para ver enquanto se está alcoolizado ou sob o efeito de estupefacientes.
Sherlock Holmes: Quando os "amaricanos" pegam num clássico britânico dá sempre em explosões e truques de karaté. Atinge o objectivo de filme lúdico.
Apreciação: *** Para ver no quentinho do lar enquanto chove lá fora.
Nas Nuvens: Não passa de um fraco candidato aos óscares, feito para isso mesmo. Uma espécie de comédia romântica actual e divertida, mas com um enredo algo banal.
Apreciação: *** Para ver numa noite de domingo se não estiver a dar nada de jeito na televisão.
O imaginário do Doutor Parnassus: Promete muito, já que é realizado por Terry Gilliam (ex-
Monty Phyton) e conta com um elenco de luxo, mas cumpre pouco. O mundo phytoniano está lá, mas a substância não.
Apreciação: * Para ver se estiverem na prisão e não vos derem alternativa. Ainda assim, tentem espancar um guarda para irem para a solitária.
Rota Comando: Ao estilo de Cidade de Deus e Última Parada, mas em mau e com pessoas que não sabem representar. Filme quase amador, mas bem montado.
Apreciação: * Para ver se a outra opção lá na prisão for "O imaginário do doutor Parnassus".
Zombieland: Uma aproximação diferente e bem humorada ao mundo dos zombies, com romance à mistura.
Apreciação: **** Para ver naqueles dias em que apetece bater em alguém só porque sim.
Força G: Filme para a criançada, com ratos e ratas felpudinhas. A chatice é que são mesmo só animais que interagem com pessoas e são agentes do FBI.
Apreciação: * Para ver quando se tem insónias. Adormeci aos 30 minutos, depois de ter bebido café. E eram 17h.
Family Guy - o filme: A possível história de Stewie enquanto adulto, mas com orientação dele próprio enquanto bébé, depois de ter viajado no tempo. Não é mais do que um episódio de hora e meia.
Apreciação: ** Para ver se quiserem mesmo ver o Family Guy e não estiver a dar na Fox.
Divã: Uma visita aos problemas relacionais e aos lugares comuns da classe alta do Rio, com um bom enredo e uma divertidíssima prestação de Lília Cabral.
Apreciação: ***** Um bom filme, a não perder. Boa introdução às comédias brasileiras.
Ágora: Um filme histórico, que realça o papel da mulher, a crise de religiões e a destruição do conhecimento, na época da queda do império romano. Excelente a nível de pesquisa histórica, coisa que obviamente resulta num enredo extremamente chato e sofrível.
Apreciação: ** Para ver quando se está a frequentar uma cadeira de cultura clássica romana e não apetece estudar.
Aquele querido mês de Agosto: Um filme sobre a falta de dinheiro para filmes, mas que sobretudo faz uma excelente recensão acerca da cultura popular e regional. Boa abordagem, mas com um ou dois planos desnecessários. Chateia um bocado ver um carro dos bombeiros durante uma música inteira do Marante.
Apreciação: ***** Para ver quando se tem saudades de uma boa festa de aldeia acompanhada de 14 imperiais.
2012: Seria óptimo se fosse uma sátira aos filmes de acção americanos. Mas não é. É mais uma sessão de explosões,
driftings e de "somos o centro do Mundo".
Apreciação: *** Para ver numa tarde chuvosa de domingo, se passar na TVI.
Second Life: Uma história trilingue que tenta assumir-se como filme de suspense, mas que tem como ponto alto as mamas da Cláudia Vieira e das outras duas que se comem na cama enquanto se fotografam e snifam coca.
Apreciação: ** Para ver quando quiserem confirmar se as mamas da Cláudia Vieira têm ou não têm silicone.
Nine: Um musical que tenta transpor o figurino de Chicago para o ambiente italiano da década de 60, mas que falha redondamente o objectivo porque se esqueceram de usar boa música. Uma perda de tempo.
Apreciação: * Para ver se quiserem mesmo mostrar à vossa namorada que a amam e que estão dispostos aos maiores sacrifícios pessoais por ela. E este é mesmo dos grandes.
Assim é a vida: Um clássico do magnífico trio Aldo, Giovanni e Giacomo, que se baseia em factos verídicos para depois lhe construir por cima uma divertida possibilidade narrativa.
Apreciação: ***** Para ver se não conseguirem arranjar o "Três homens e uma perna", o melhor filme do trio.
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