2009-10-19

Maitê Proença-a-Nova



Não percebo o porquê de tanto sururú em torno do excerto do programa brasileiro "Saia Justa", que certamente já toda a gente viu. Apesar de contar já cerca de dois anos, foi colocado recentemente no Youtube e tem despertado a indignação de milhares de portugueses. Uma quantidade enorme de "heróis do mar" insurgiu-se pronta e veementemente contra as declarações supostamente xenófobas proferidas pela actriz brasileira, quando na verdade quem deve preocupar-se seriamente são os seus conterrâneos. Quem fica mal são os outros milhares de brasileiros, esclarecidos e demarcados desta posição, que diariamente têm na sua televisão programas e novelas daquela qualidade. Aquilo é só e apenas mau gosto e falta de qualidade. Nem sequer partilha do bom-humor que têm algumas das piadas sobre "o Manoél dã pãdãriã". Já cantava Seu Jorge, nas palavras de Leci Brandão: "(...) e na hora que a televisão brasileira destrói toda a gente com a sua novela, é que o Zé bota a boca no Mundo, ele faz um discurso profundo, ele quer ver o bem da favela (...)."

O meu medo é que a televisão portuguesa, habituada a seguir os piores exemplos internacionais e nunca os melhores, acabe por copiar a ideia e coloque a Maria José Valério a cuspir no Redentor.

E eu que pensava que Maitê era uma mulher que lia os clássicos e com quem se podia ter uma conversa interessante... Actualmente já não sei onde fui buscar essa ideia...

























8 comentários:

Nawita disse...

Não devias julgar o livro pela capa!

Isa disse...

"saia justa", Grilu!
Já alguma vez viste? se não, devias, que ficava logo tudo explicado.E depois, Maitê! Aquilo foi muita, mas muita droga ( é ela que diz).

Aquilo ali na foto é ela a ler o "diário de bordo", que assim de repente a mulher já não se lembra de nada.

Mas pá, aquilo já foi há 2 anos e nós agora é que demos pelo assunto... a sério!

tiagugrilu disse...

Eu não julgo o livro pela capa. Gosto sempre de ter em atenção a envolvência criativa, a corrente literária, as algemas literárias, os dild...

errrr...

Coiso.

Bock disse...

Os Ass Dilacerators 3000rpm?


Eu pensava - estava mesmo convencido! - que a Maitê era uma senhora.

Vai-se a ver, perante um jorro esguichado de um monumento nacional, cospe quando devia engolir.

Caiu-me o Carmo e a Trindade. Cuspido e escarrado.

Fora isso, a restante reportagem, apenas me suscita algum desagrado pelo tempo estupidamente perdido a vê-la: não tem ponta por onde se lhe pegue.

AD disse...

Pá, eu até podia tentar, mas acho que não ia conseguir importar-me menos com o que ela disse do que aquilo que me importo agora.

grassa disse...

Eu estou indignadíssimo por ela ter cuspido naquela fonte.

Aquela saliva podia muito bem ter sido utilizada como lubrificante sexual com a minha pessoa.

tiagugrilu disse...

LOLOLOLOLOLOL

Bock disse...

Errr.... não percebi.
Querias que ela te besuntasse o rabinho com saliva?
:S