2006-08-31

Eu



Esta cabeça no espelho da casa de banho é minha. Se alguma vez eu perder a cabeça, por favor enviem esta foto a familiares meus, para que possa ser recolocada. Obrigado.

Dizer mal de alguém



Hoje apetece-me escrever, mas não tenho assunto. Assim sendo, e como o melhor a fazer quando não há tema de conversa é dizer mal de alguém, deixo aqui estas fotos, juntamente com a transcrição do que o fotógrafo ouviu no momento:

1. Marques Mendes - "Alguém me arranja uma cadeirinha daquelas de prender às mesas dos restaurantes? É que assim pareço uma criança, pá..."

2. Santana Lopes - "Isto já devem ser horas de ir ter com a Cinha... Que chatice. Logo agora que ia ali à suite do Ritz fazer entrevistas de trabalho para secretária... Bem, que se lixe a Cinha. O sexo oral sempre foi a minha prioridade.

3. José Sócrates - "Eh pá, isto é giro! Agora gritem comigo: Heil Socrates!"

4. José Cid - "Isto vai sair em quantos Megapixels? Dá para fazer um outdoor e por ali no Marquês de Pombal? Não?... Então?! Quer que tire o disco da frente? Não? Não fuja, espere!"

(Tive a decência de não colocar uma foto grande, para não causar danos psicológicos a ninguém)

5. Abel Xavier - "Tu queres ver que é desta que descobrem que eu sou um javali...?"


6. Emplastro - "Gosto muito de fotogafias! Não me ponham é ao lado da Paula Bobone, que um homem tem a sua dignidade, num é?"

2006-08-25

Sentar no banco do Metro


Acomodar o traseiro num banco do metro pode tornar-se numa tarefa altamente perigosa.
Muitos de nós já presenciaram isto: alguém topa um lugar todo jeitoso, mas como está longe, acaba por chegar lá mesmo quando se ouve o prriiiiiii! prriiiiii! prriiiii! das portas a fechar. Isto significa também que o comboio vai arrancar exactamente ao mesmo tempo que o transeunte incauto se prepara para aterrar a sua padaria no banquinho.
Isto traz duas consequências possíveis, uma boa e uma má: a boa é que, se o banco for virado para a frente do comboio, a aterragem é um pouco forçada mas (quase) perfeita; a má é que caso o banco seja dos opostos ao sentido da viagem, podem acontecer coisas verdadeiramente preocupantes, e é aqui que eu quero chegar. Passo a explicar.
Nestes casos a força exercida pelo arranque do metro faz com que um rabo que já se preparava para sentir o conforto acolchoado do banco se veja subitamente afastado deste. O problema é que o ser humano não tem apenas rabo, tem tronco, cabeça, braços, etc. E é toda esta panóplia de membros (e mais alguns) que vai disparada rumo à pessoa da frente, que fecha os olhos e defende-se como pode, ora segurando a pessoa projectada (aqui pode haver mãos em sítios impróprios sem que se faça por isso), ora levando com ela em cima sem reagir (isto não é bem uma defesa).
Se pensavam que esta última era a pior das hipóteses, desenganem-se: o que eu vi ontem foi bem mais horrível. Na situação que descrevi estava uma senhora voluptuosa (não no sentido sexy do termo) e à frente um senhor indiano absorto a olhar pela janela. Quando vi o traseiro da senhora a fazer-se à pista no momento do prriiiii! prriiiii! prriii! temi o pior. E o pior aconteceu.
Imaginem isto, mas em slow motion, para dar um aspecto mais cinematográfico:

1) O rabo da senhora estava a uns escassos 10 cm de atingir o banco, quando o metro arranca;

2) Começa o desastre no momento em que, centímetro a centímetro, rabo e banco se afastam;

3) 11cm , 12cm , 20cm! Neste momento o indiano olha esgazeadamente para a senhora (esta já com os olhos esbugalhados a prever a queda) e agarra-a nos ombros para impedir o embate;

4) O tronco da senhora estabiliza, mas os indianos, como sabem, só têm 2 mãos;

5) Começa a cabeça da senhora a dirigir-se descontroladamente em direcção à cabeça do pobre homem;

6) Ficam cara a cara, com o espaço de 1cm entre os narizes e a senhora manda um portentoso

AI MEU DEUS! - mesmo na cara dele

Navio-Escola SAGRES


Porque é que só existe o Navio-Escola Sagres? Para quando um Navio-Escola Super Bock, ou uma Caravela Cristal ?

2006-08-24

Beware of Geeks


Como vimos no post anterior, há todo um passado macabro na história destes seres de óculos de massa. A fotografia acima mostra dois deles na guerra de Tróia.

Mas hoje quero falar do lado bom destas criaturas de Deus: se não existissem, nunca se teriam inventado preciosidades como esta:


2006-08-23

Geek

Acredito que tenham existido homenzinhos do tamanho de hobbits. E sei porque se extinguiram: foram dizimados pelos geek's primitivos. É verdade. Segundo algumas teorias (todas minhas) já existiam australopitecus geek's, que eram gozados até pelos macacos mais atrasados em termos de evolução (Darwin, perdoa-me), e que já então penteavam os seus oleosos cabelos por meio de pinhas, resina e saliva q.b., de modo a atingir o efeito "lambidela de vaca", tão conhecido nos nossos tempos.
A extinção dos hobbits tem uma explicação muito simples: eram mais pequenos do que os geek's. E um geek que se preze tem que encontrar alguém mais pequeno para poder torturar com frustrações avulsas. Um ataque deste espécime é terrível: como toda a gente goza com eles, acabam por armazenar as "armas" com que foram atingidos para depois se vingarem em seres mais desprotegidos. É a selecção natural a funcionar.
Então o que acontece a seguir?, perguntam os meus inexistentes leitores. - Toda a panóplia de bocas foleiras que os geek's vão ouvindo ficam guardadinhas para arremessar gratuitamente a quem quer que lhes pareça mais sensível ou desprotegido. Foi assim que os hobbit's morreram... Terrível... A serem gozados e pontapeados na cabecita por seres possuídos pelo espírito de vingança.
...como a vida é lixada.

(to be continued)

Tiauga

Nasceu! É um menino!

Depois de 9 meses sem saber que estava grávida, a web lá pariu este blog... Confesso que foi sem querer, e que a culpa é do Nuno Markl.

Não, não é o pai, mas também não deixa de ser culpado: foi para comentar um post dele sobre o ER (Serviço de Urgência) que acabei por dar à luz este menino. Bem... Agora resta-me esperar que cresça e que aprenda a jogar à bola, playstation, carros telecomandados, etc.

(se tiver algum dia um filho é isso que vou fazer).

Tiauga