Um blog sem tema à vista. "Singelo" é o melhor adjectivo para o descrever, até porque é bastante foleiro e sem graça nenhuma.
2010-08-13
Então até Setembro
2010-08-12
Em 12 de agosto de 2010 16:26, Ricardo Grassa escreveu:
Chavalo, ainda queres que arranje forma de meter a tua personagem numa Zundapp 50?
Podes começar o Capítulo IV já montado numa. Numa. Pila.
Não, agora a sério: queres que o velho ta facilite ou queres cagá-la? É que tu fazes cocós mágicos, lembras-te?
Era só isto.
Podes começar o Capítulo IV já montado numa. Numa. Pila.
Não, agora a sério: queres que o velho ta facilite ou queres cagá-la? É que tu fazes cocós mágicos, lembras-te?
Era só isto.
O meu episódio favorito do Paraíso Filmes - Banheira 2000
2010-08-11
Pulseira do Equilíbrio
Já se devem ter apercebido da histeria que se tem criado em torno da pulseira do equilíbrio.
Para extinguir as dúvidas e solidificar conhecimentos, o grilus falantis resolveu dedicar-lhe um estudo intensivo com o objectivo de averiguar das qualidades de tal bijuteria.
Introdução:
Usámos um método científico histórico e bastante testado, conhecido da população em geral como "Método da Bubadeira". Foi destacado o nosso enviado especial - eu - a duas situações onde pôde ser testada a pulseira:
Situação 1:
Local - Festa de anos de um amigo
Nível de Bubadeira - Médio
Testes aplicados - um gajo a sujeitar-se ao teste bastante parvo de ter dois gajos pendurados, um em cada braço.
Resultados e conclusões - Sem pulseira aguentou-se e com pulseira também. Não concluímos absolutamente nada, a não ser que estávamos bêbados.
Situação 2:
Local - Casino do Estoril
Nível de Bubadeira - Impressionante
Testes aplicados - Foram aplicados os verdadeiros testes, por um gajo extremamente alcoolizado, que me punha a pulseira no bolso e perguntava "sentes a diferença, sentes a diferença?", e eu "não" e ele "o efeito placebo é brutal, não é?" e eu "epá, não senti diferença nenhuma" e ele "ya, o efeito placebo é brutal, não é?" e eu "sim, agora que disseste duas vezes, já é.".
Mais tarde descobrimos que nem sequer tinha a pulseira com ele. Tinha-a deixado em casa.
CONCLUSÕES GERAIS:
O álcool pode ter resultados impressionantes.
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2010-08-10
Terra de Ninguém
Foto de Robert Capa.
A expressão "Terra de Ninguém" foi para mim daquelas coisas difíceis de entender durante a infância. E como não havia Internet, fiz o que qualquer puto da minha idade fazia e em vez do Google usei a imaginação. Com resultados muito mais interessantes:
"Terra de Ninguém" era oficialmente - pelo menos para mim, que conhecia o termo "oficial" das bolas da FIFA - o espaço que havia entre uma placa destas
e a outra que vinha a seguir que indicava o início de uma localidade. De onde eram aquelas pessoas e como recebiam cartas? Viviam onde? Na Rua sem nome 0000-000 - Terra de Ninguém? E onde é que iam à escola?
Hoje em dia, com a maturidade que fui adquirindo, degrau após degrau numa escalada de conhecimento, sei perfeitamente o que é a Terra de Ninguém.
- É onde vive o Roberto Leal. Os brasileiros dizem que é português e os portugueses afirmam que é brasileiro, e lá no fundo ninguém quer é ficar com ele.
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2010-08-05
Rádio Quelube
Segundo o Público, foram 36 pessoas para o desemprego devido à alteração do âmbito do Rádio Clube Português, e agora passámos a ter a única rádio mesmo fixe em Portugal.
Agora que já sabem a receita, é despedirem 36 pessoas na RFM, 36 na Antena3, 36 na Comercial, 36 na Renacença, e 72 na Mega FM. Sim, aqui é melhor despedirem o dobro das pessoas, só naquela de não arriscar.
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À espera de Bidet
O bidé é uma invenção francesa de fins do século XVII que teve a particularidade de se espalhar por toda a Europa, mas que curiosamente não teve grande sucesso no Novo Mundo, a não ser em algumas casas coloniais e num ou outro país mais adepto do banho checo (checo-checo-checo-checo).
A palavra francesa bidet significa literalmente "pónei", devido à posição sentada ser idêntica àquela que se usava em cima dos póneis ali da feira popular. E eu, que sempre quis ter um pónei, vivi até hoje na ignorância de que ele sempre lá esteve, mesmo ali ao lado da sanita, triste. E ainda tinha a displicência de o usar apenas para tentar dissipar algum do chulé que se acumulava nos meus pés devido às qualidades particularmente herméticas dos ténis Ritex.
Mas o que mais me intriga é: se os amaricanos não usam bidé, não sabem usar, nem sequer sabem o que é nem para que serve, porque é que têm tantas músicas a dizer "Ai, bidé" e "Ai, bidé for you"...?
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2010-08-02
Mais depressa se apanha um mentiroso do que estes coxos
Os Staff Benda Bilili mostraram este sábado em Sines porque razão foram a banda de World Music mais premiada de 2010. Praticamente arrecadaram tudo o que havia para ganhar este ano. Os seus triciclos ao melhor estilo old school, são hoje a sua imagem de marca e estão (muitíssimo bem) fotografados para a capa do cd.
Músicos de rua nas imediações do Zoo de Kinshasa, os 4 membros mais velhos da banda sofrem de poliomielite desde crianças, o que os impediu de trabalhar e em última instância os acabou por juntar e formar uma banda de rua, através da qual ganhavam algum sustento.
Os restantes elementos, mais novos, são miúdos de rua abandonados que foram apadrinhados pelos músicos e que com eles cresceram na música e pela música. O solista tem 18 anos e toca uma espécie de alaúde eléctrico, feito por ele próprio.
Diz o The Independent que o trânsito e um coro de rãs que habitam perto de onde habitualmente faziam os seus concertos se tornaram o mote subliminar para o estilo da sua percussão.
A única coisa que sei é que há muito tempo que não via uma alegria e prazer em fazer música tão genuínos.
Podem perceber melhor como tudo começou aqui.
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