O joguinho na ordem do dia consiste basicamente em ver quem irá ser o próximo PECMan a tentar fugir dos fantasmas do FMI enquanto se empanturra com 10 Milhões de pontinhos.
Estive ontem à noite a preencher os questionários dos Censos 2011. Houve lá uma pergunta que me deixou perplexo: "Estava na sua residência às 00.00h de dia 21 de Março de 2011?".
Fiquei lixado. Porque eu vinha de casa de um amigo, que decerto respondeu afirmativamente à questão "No dia 21 de Março de 2011 às 00.00h tinha visitas na sua residência?", e eu sei muito bem que eles vão cruzar os dados e descobrir que nós estivemos na Ericeira a beber Lezírias a tarde inteira e que depois vim a conduzir para casa com uma tola maior do que a do Charlie Sheen na entrevista ao Good Morning America e vão-me multar.
Preocupa-me o facto de a idade para a reforma estar cada vez mais a aproximar-se dos 70 anos. Com esta idade quem é que no futuro vai assegurar que os homicidas que vão a julgamento irão continuar a ouvir os gritos dos reformados que se levantam às 7h da manhã para ir à porta do tribunal fazer ouvir um generoso:
"ASSASSIIIIIIIIIIIINO! ÉS UM ASSASSIIIIIIIIIINO! ASSASSIIIIIIIIIIINO! UM ASSASSIIIIIIIIINO! OLHÓ ASSASSIIIIIIIIIINO!", vindo das entranhas?
- Só se for o pessoal do fundo de desemprego. Mas no fim do mês não podem dar garantias de cumprir este serviço, porque estão ocupados a enfardar croissants e meias de leite nas pastelarias.
Acabadas de tirar. Podem ver o resto aqui. Caso estejam dispostos a incomodar-se com isso, usem o slideshow, dado que tal como o flickr as apresenta não são visíveis as margens, que neste caso fazem parte de algumas das imagens.
Budapeste: Uma adaptação de Walter Carvalho do livro homónimo de Chico Buarque. Conta a história de um ghost writer que por via do acaso se apaixona pela Hungria, por Budapeste, e pela difícil língua húngara, "a única que o diabo respeita". Uma viagem pela amargura de quem escreve para que outros assumam a autoria, de quem depois se sente roubado precisamente naquilo que é o mais íntimo de si. Excelente argumento, excelente fotografia. Um bom exemplo de que mais por mais pode muito bem dar menos. Apreciação: ** Um filme sofrível. Leiam o livro e evitem o filme. A única coisa que se aproveita são as gajas nuas e a fotografia.
Segundo noticiou o Destak de hoje, James Blunt tocará órgão na boda de casamento do príncipe William com Kate. Acrescenta ainda que não vai cantar e que será acompanhado por Elton John.
Ok. O facto de não cantar é positivo e anima os convidados, mas...
- Tocar no órgão acompanhado pelo Elton John? Ainda por cima dentro de uma igreja?
Marco Paulo numa brilhante antecipação do rap apesar de o rap já existir naquela altura.
- Mas ele não conhecia, portanto não deixa de ser um visionário. Além disso, conta com a participação das melhores pessoas do Mundo especializadas em fazer "A-ah, Ó-oh e U-uh".
Props pró MC Marco Paulo. Agora sigam a letra. Se acharem que estão à altura...
Quem não esteve já foi contar que me encontrou com novo amor sem saber nada Vão falando porque é fácil inventar, todos inventam por aí Acertaram sem saber que uma paixão Anda agora dentro do meu coração Desta vez podem dizer seja o que for mas isto agora é mesmo amor
De quem fui, de quem sou, onde vou? Só eu sei mais ninguém sabe... Ninguém! Sim ou não, quem me dá a razão Para tudo o que acontece? Ninguém!
Se te quero afinal bem ou mal Ninguém nos vai separar... Ninguém! Deixa lá que ninguem mudará Este amor que me pertence Ninguém!
NINGUÉM NINGUÉÉÉÉÉÉÉÉM PODERÁ MUDAR O MUUUUUUUUUUNDOOOOO NINGUÉM NINGUÉÉÉÉÉÉÉÉM É MAIS FORTE QUE O AMOR NINGUÉM, NINGUÉM, NINGUÉM
No ginásio onde ando surgiu uma promoção que aproveitei e que subscrevi por apenas 2 euros, chamado plano "Six Pack". Era de aproveitar, pelo excelente preço.
É no entanto uma enorme desilusão notar que há músculos esquisitos na minha barriga a quererem vir ao de cima e a doerem, quando o que eu imaginei que acontessesse quando dei os 2 euros por bem empregues era isto.
Tenho que deixar de confiar em pessoas com um aspecto saudável.
Ontem disfarcei-me de trolha, mas não fui desfilar no carnaval de Torres Vedras. O corso carnavalesco foi nas obras da casa de um amigo meu. Disfarcei-me tão bem, tão bem, que as minhas costas ainda estão a acreditar que era verdade.
O problema do Cardozo, de andar constantemente a falhar grandes penalidades, já tinha sido resolvido se as minhas preces a Jesus tivessem sido ouvidas e se Ele já tivesse obrigado o gajo a marcá-los todos de cabeça, como ontem.