Verdes são os campos
Da cor do limão
Cagam pólen para o ar
Que me lixa a atenção
Putas de merda das árvores
Porque é que me lixam a vida
Se arranjo um moto-serra
A mata do Monsato está fodida
Ranho que se estende
Em mucosa bela
Lenços de papel que nela
Vossa celulose tendes
De árvores vos manteeeeeendes
Quilos de lenços que eu gasto antes do Verão
E assim dizimarei as árvores
Que me lixam a vidinha, Ai não...
Putas dessas árvores
Que me fazem espirrar
Se fosse eu a mandar
Era tudo Alcatrão
E as Oliveeeeeeiras...
Pego-lhes fogo este Verão
E aos cabrões dos plátanos
Atiço-lhes o meu cão
Ranho que se estende
Em mucosa bela
Lenços de papel que nela
Vossa celulose tendes
[Musical]
[BIS]
[repetir 3x]
10 comentários:
Há muito tempo que não via tanto sentimento num texto!!! É original teu??? Se sim és um génio!
Anónimo! Quem és tu?
Claro que é meu, veio do fundo do meu ranho
Que profundo, lembra-me um poema do jorge de sousa braga, sobre pensos higienicos, mto bom =)
Foda-se, homem, que até eu fiquei com comichão nasal. Embora isso possa ser consequência da inalação inadvertida de pó de arroz em casa de uma tia velha hier soir, peut-être.
Tiagugrilu,
A beleza da assinatura "anónimo" é mesmo essa... quem serei eu? Alguém, certamente... que importa?
Rafaela: era fixe dares esse link...
Bloga-mos: Larga a coca
Anónimo: Tudo bem, desde que me chames génio 2 vezes ao mês.
Um texto lindísismo... Até se me vieram as lágrimas aos olhos...
Agora tomo Xyzal. Já não espirro. O texto está desactualizado.
Já posso rir-me de quem espirra por causa das alergias.
Já experimentei o Xizal e não produz catotas com a consistência que mais aprecio.
Vejo-me obrigado a concordar... Aquilo não são catotas não são nada.
Mas não ter uma frondosa fonte de ranho a brotar-me das narinas abaixo já me dá algum conforto.
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