Um blog sem tema à vista. "Singelo" é o melhor adjectivo para o descrever, até porque é bastante foleiro e sem graça nenhuma.
2009-11-30
Silly Monday
Existem vários estudos científicos que comprovam que os dias de pior desempenho no trabalho são a segunda e a sexta-feira. São levados tão a sério que nos E.U.A. há preços promocionais para monday cars e friday cars, uma vez que estatisticamente dão mais problemas aos seus proprietários e como tal não se vendem tanto.
O mau desempenho à segunda feira deve-se essencialmente à pouca vontade de trabalhar que advém dos dois dias anteriores passados num ritmo baixo e relaxado; quanto à sexta-feira, são factores como o cansaço acumulado e os planos que divergem a concentração para coisas como "onde é que haverá cachaça mais barata, no Pingo Doce ou no Modelo?"
Isto significa que num dia como o de hoje - uma segunda-feira véspera de feriado - se juntam os dois factores, e que muito provavelmente a esta hora está alguém a não apertar aquele parafuso que fará com que o LCD de 1500 euros acabe por se soltar do suporte e caia na sala do senhor José, trocidando a sua pequena poodle chamada Milú; ou a ligar o tubo de escape a uma saída de ar condicionado, que acabará por ser a causa de morte de toda a família Santos.
- Depois não digam que não avisei.
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Já sabias que a Maria anda com o Chico?
Tenho mesmo que arranjar um marcador daqueles que os gunas usam para fazer tags. Os murais de azulejo da nova estação de metro de São Sebastião são de Maria Keil, e têm a assinatura reproduzida num rectângulo de azulejos brancos junto à saída.
O que eu gostava de escrever por baixo de
Maria Keil
- um "Love"
(e nunca um Love's)
- e depois um
"Francisco Keil do Amaral"
- e a seguir um "Forever"
E se estivesse bem disposto era capaz de fazer até um coraçãozinho que emoldurasse isto tudo.
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2009-11-27
Deitado Popular
Senhor Fulano Tal
Porque as homenagens se fazem em vida, aqui fica a minha:
- O Senhor Fulano Tal em tempos foi conhecido como o "Girinho da Moda".
- O Senhor Fulano Tal uma vez pegou na bicicleta e fez 170 Km para vir ter com a namorada a Lisboa.
- O Senhor Fulano Tal virava-se à sexta feira para a mulher e filha e dizia "façam as malas e o farnel, que vamos agora para Trás-os-Montes" e ia mesmo.
- O Senhor Fulano Tal comprou um Triumph por uma tuta e meia e só depois é que descobriu que era descapotável e valioso. Passou a estacioná-lo em frente à polícia.
- O Senhor Fulano Tal andava naquela Norton 500 a abrir pelas estradas do Alentejo.
- O Senhor Fulano Tal tem quase 80 anos e o espírito de um puto.
- O Senhor Fulano Tal ensinou-me a gostar de queijo picante e de minis.
"Senhor Fulano Tal" é o nome pelo qual o meu avô me trata e pelo qual eu o trato a ele. Muito do que sou cá dentro, devo-o a ele.
- À nossa, Senhor Fulano Tal!
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2009-11-26
Altamestes
Chepos Ahoy
Tive a sorte de crescer numa aldeia onde com 7 anos se podia aparecer em casa com 2 dentes na mão e a bicicleta toda partida; ou com um hematoma na testa, um guarda-chuva torto e os raios da bicicleta partidos. Em grande parte, as histórias da minha infância acabavam com a bicicleta no mecânico.
Mas o capítulo da minha aprendizagem com os chepos nada tem que ver com isso, até porque eles não tinham bicicletas. As que lhes davam de vez em quando duravam uma manhã. À tarde já andavam sem pneus a trilhar o alcatrão e a caírem com os queixos no chão. Em compensação, os chepos eram uma quantidade quase incontável de irmãos meio aciganados, todos com uma pancada na cabeça de se lhe tirar o chapéu.
Havia pouca gente no local, mas aos fins de semana juntavam-se aos 2 ou 3 putos residentes (eu incluído) os primos de cada um. Eram dias de combate: quer a jogar à bola, quer a andar à porrada, quer a partir cabeças à calhoada. Lembro-me perfeitamente de ter dado nome à competição: "Normais contra Chepos".
Um dia, depois de ter chovido, decidimos ir para uma zona onde em tempos tinha existido uma exploração de argila. Assim, depois de abandonado, o local parecia-se com o grand canyon (ou assim imaginava eu), e com munições à borla: bolas de barro.
A ideia era ficarem os normais de um lado de um vale e os chepos de outro. Assim fizemos. Quando já o Nuno se preparava para atirar uma bola de barro do tamanho de uma bola da Fifa, dou conta do seguinte: "Epá, pára tudo... Há mais chepos do que normais, não é justo..." e depois de alguma negociação, o André começa a descer a ravina que separava as duas facções e sobe para a do nosso lado.
- Digamos que nesse momento ficou "normal".
Depois de uma intensa batalha, as munições começavam a escassear. Da enorme jazida de argila, restava apenas uma poça de água com calhaus. A nossa mais recente contratação decide aproveitar recursos: pega numa pedra bem bicuda, envolve-a com barro, faz uma bola e arremessa-a com toda a força, direitinha à cabeça do irmão mais novo, acabando ali com a Grande Guerra a favor dos "normais". Acabou, porque o puto começou a perder sangue de uma maneira assustadora e corremos a ajudá-lo, em pânico.
Vira-se o André e diz, com um ar relaxado: "Calma..." e pega numa mão-cheia de barro, faz uma bola humedecida com água e... PAFFFFF! na hemorragia do irmão.
Resultado: Passados 15 minutos o sacana do chepo estava com uma mão a segurar o "curativo" e com a outra a atirar calhaus ao irmão.
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2009-11-25
Para os amantes do vinil
(Não, não estou a falar nem do vinil para vestir nem daquele para por no chão das cozinhas)
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2009-11-24
I'm coming
Ontem, enquanto subia uma estrada no caminho para casa a bordo da minha mini-mota e contemplava o conta-quilómetros que marcava 30 Km/h, disse para mim mesmo "man... o Obikwélu passava por mim a pé na boa", e lembrei-me que há uns dias atrás, ao ver-me chegar para dar formação, alguém se virou para mim em choque e perguntou "mas você tem carro, não tem?".
Lembrei-me da resposta que deveria ter dado e que na altura não me saíu...:
- Para mim o carro é como o preservativo. Tenho lá em casa mas uso poucas vezes, porque dá mais prazer sem ele. E assim, para o bem e para o mal, chego mais cedo.
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2009-11-23
Velho Barreiro
Este fim de semana estive constantemente a passar de espaços demasiado quentes, para a rua (que estava demasiado fria) e vice-versa. Resultado: esta manhã acordei assim com uma espécie de lima na garganta.
Agora com licença, que vou só ali ao supermercado comprar uma espécie de cachaça, uma espécie de açúcar, uma espécie de gelo e uma espécie de palhinha.
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2009-11-20
Bem-vindos ao Mundo Encantado dos Brinquedos, onde há Gays, Princesas, Varões.
Sabem... Tenho andado preocupado com as criancinhas. Não tanto com o facto de o Bibi andar por aí ou de o Carlos Cruz ter praticamente descalçado aquela bota botilde, tão pouco com a presença do Pedroso nos órgãos do PS. Enquanto for só nos órgãos do PS, por mim tudo bem... O que me preocupa mesmo são as cadeias de hipermercados.
É que em poucos anos, passámos de uma Leopoldina meio gordalhufa, maternal e carinhosa:
...Para uma que ganhou mamas e veste calças de lycra e camisolinha à Tomb Raider:
Já a outra figura meio fatela e pitoresca, da concorrência...
...Passou despudoradamente de Popota a Poputa:
É que em poucos anos, passámos de uma Leopoldina meio gordalhufa, maternal e carinhosa:
...Para uma que ganhou mamas e veste calças de lycra e camisolinha à Tomb Raider:
Já a outra figura meio fatela e pitoresca, da concorrência...
...Passou despudoradamente de Popota a Poputa:
Desculpem, mas tenho mesmo que escrever aqui esta palavra, senão morro:
Primeiro, uma imagem ao calhas...
Deixa cá pensar... Não interessa muito. Vou ao Google, esperem.
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Pesquisei por "imagem gira". Ãn...? Espectáculo...
- Cá está:
Gostaram?
- Não? Ok, também não me importa. No fundo, no fundo, estou-me a cagar, porque o que eu quero dizer é mesmo só uma palavra e estou apenas a prolongar o momento e a tentar causar-vos algum suspense.
Então cá vai, sem mais demoras:
[rufo de caixa]
BERLÁITADA.
- Muito obrigado.
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Deixa cá pensar... Não interessa muito. Vou ao Google, esperem.
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Pesquisei por "imagem gira". Ãn...? Espectáculo...
- Cá está:
Gostaram?
- Não? Ok, também não me importa. No fundo, no fundo, estou-me a cagar, porque o que eu quero dizer é mesmo só uma palavra e estou apenas a prolongar o momento e a tentar causar-vos algum suspense.
Então cá vai, sem mais demoras:
[rufo de caixa]
BERLÁITADA.
- Muito obrigado.
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9 Semanas e 1/2 n'O Celeiro
O que me apetecia mesmo agora era um copinho de óleo de jojoba, um canapé de ylang-ylang e um pãozinho barrado com manteiga de karité. Depois mandava uma valente l-casei imunitada numa mui sensual e exótica bergamota e deitava-me a fumar o meu cigarrinho de aloé-vera.
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Foto Chop-Chop
2009-11-17
Petite Demoiselle
Juro que se trouxesse sempre comigo uma caneta de acetato, o Mundo seria um local mais belo. Portugal em geral, vá.
Hoje vi uma folha A4 colada na porta de vidro de um snack-bar que dizia "Há francesinhas"
Morra aqui eu ceguinho e que me caia já um tomate se não ficava lindo continuar a frase com um "lá na França".
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2009-11-16
Deus existe
Tenho tido provas inequívocas da existência de deus. Não por milagres que ele tenha feito, mas mais na perspectiva de josé saramago, que diz que ele é má pessoa. Eu acho que ele é má pessoa e além disso é invejoso. Como a minha vida tem estado virada de pernas para o ar e eu tenho bebido mais vinho tinto do que o normal, o sacana vai e melhora as coisas. Para quê? Para não correr o risco de faltar a matéria-prima às igrejas quando o padre diz que vai beber o sangue de cristo. Sim, porque ele ainda deve conhecer-me de quando eu andei nos escuteiros.
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2009-11-13
Maxi-Gunther Mini-Fox
As Minhas Coisas Favoritas
Pedro Tochas
Há pessoas que gostam de pessoas do sexo oposto.
Há pessoas que gostam de pessoas do mesmo sexo.
Há pessoas que gostam de pessoas de ambos os sexos.
Há pessoas que nascem mulheres num corpo masculino.
Há pessoas que nascem homens num corpo feminino.
Há pessoas que mudam de sexo para se identificarem com elas próprias.
E também há o Pete Burns.
Antes:
Depois:
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Há pessoas que gostam de pessoas do mesmo sexo.
Há pessoas que gostam de pessoas de ambos os sexos.
Há pessoas que nascem mulheres num corpo masculino.
Há pessoas que nascem homens num corpo feminino.
Há pessoas que mudam de sexo para se identificarem com elas próprias.
E também há o Pete Burns.
Antes:
Depois:
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Charme Sortudo
2009-11-12
Silly Walks
Hoje de manhã ao entrar para o escritório, sou abordado por uma rapariga que me pergunta "Olhe, desculpe... Bom dia. Eu posso ir a pé daqui até ali?" ao que eu respondi com bastante assertividade "Pode."
Fiz uma pausa com um timming perfeito para depois perguntar "...mas para onde?".
Estou a ficar cada vez mais profissional na comédia do dia-a-dia.
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2009-11-04
Get you kick's on route sixty sex
Tenho aqui à frente da porta do meu trabalho uma camioneta da Iveco que está a descarregar colchões no prédio ao lado. No espelho tem pendurado um galharedete com o símbolo supra-escarrapachado, e com a frase:
Rei do Sexo na Estrada.
Parece-me que o que este gajo gostava de distribuir de porta em porta tinha menos um "c".
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Roundabout now
Há em Lisboa uma profissão relativamente nova, à qual não sei dar um nome. Trata-se de uma profissão de risco, onde a aventura é uma constante e nunca se sabe quando chegará o dia em que se dará a vida pelo desempenhar da missão. Sim, estou a falar dos distribuidores de jornais gratuitos.
Um dos locais onde estão sempre de manhã é na entrada da rotunda do Marquês de Pombal, ali no canto inferior direito da foto, que por acaso é um local onde eu diariamente passo a mais de 57,4 Km/h (agora não sei bem, porque tenho o conta-quilómetros da Vespa avariado) e tenho sempre que lhes fazer um slalom, slalom, baby, logo pela matina, coisa que é dificultada pelas ramelas que ainda trago nojólhos.
Além de serem um perigo para os motociclistas, dão jornais a quem? A condutores. Onde? À entrada da rotunda mais perigosa do país. Hoje vi um gajo a fazer o Marquês* enquanto lia as gordas do Destak.
* Para que a comunidade monárquica não fique ofendida, sublinho que a expressão "fazer o Marquês" nada tem de sexual, e muito menos de petrás.
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2009-11-03
Trabalhar num Call Center deve ser lixado...
2009-11-02
Pau de Cabeleira
Finalmente temos uma estrela do rock português ao nível das estrelas norte-americanas. João Cabeleira, o guitarrista dos Xutos arranjou uma cavalona porno-badalhoca meio vesgolha e parecida com a Pamela Anderson, que afirma fazer a lida da casa toda nua de saltos altos.
Agora é só esperar que empregada roube a cassete de vídeo.
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